Viver o que se prega

Sempre me deparo com frase do tipo “Só prego o que eu vivo”. Bom, isso é o ideal, mas, e o que você vive você prega?
Talvez as pessoas pensem ser demagogia ensinar o que não se vive, não sou tão radical nessa questão, acredito que seria demagógico pregar aquilo em que não se acredita. Isso sim seria uma blasfêmia de vida, um oportunismo doentio.
Por conta desses conceitos, muitos deixam de compartilhar conceitos, conhecimentos e técnicas que ajudariam, em muito, nossa sociedade.
Eu já percebi que isso é muito da preguiça, da omissão e, por que não dizer, fruto da arrogância pessoal. Se o mundo for esperar as pessoas se tornarem “perfeitas”, para ajudarem as outras, continuaremos tendo nossas comunidades se deteriorando socialmente, ficando sem personalidade.
Convido você para quando ver alguém discursando, palestrando ou ministrando curso, não o julgue por que não é perfeito, mas o incentive pela iniciativa e coragem. O ser humano está em constante aprendizado. Aprenda e respeite isso.
Não faz marketing pessoal, ou não faz bem, mas sabe como faz? Passe a frente.
Não é organizado como deveria, mas conhece técnicas? Passe a frente.
Não é efetivo no processo político, mas conhece do assunto? Passe a frente.
Não se limite, não se omita. O mundo precisa de você, da sua disponibilidade.
Fuja daquilo que não acredita, mas compartilhe o que você sabe.
Agindo assim, estaremos nesse ato de caridade, ajudando outros e exercitando nossa constante mutação à perfeição.
Seja professor e não “juiz”. Participe do mundo.

Veja também: http://bizrevolution.typepad.com/bizrevolution/2007/06/gnios_produzem.html